O Silêncio permanece...

Rodeado de silencio, pior é sentir uma voz que não fala.... É um silencio que resolve aparecer... É como uma força na onde não existe mais força e o silencio vai permanecer... De imediato vêm situações em nossas cabeças quando se tem um silencio profundo Verdades terríveis chegam acompanhadas com momentos de silencio... Um telefonema mudo, um e-mail que não chega, uma situação contra o próprio silêncio... Ele permanece imutável, uma ante-sala sem fim... Sabemos que é preferível uma voz que diga coisas que não queremos ouvir, ao menos as palavras que serão ditas indicaram uma tentativa do grande entendimento... São as cordas vocais no grande funcionamento, com argumentos, expondo as queixas e jogando sempre limpo... E o silencio sempre vai construir planos não compartilhados de que nada fica e nada será combinando... NADA Quando não existem palavras, tudo se torna distante... Um silêncio mandado manda más noticias, para o desespero do outro... é engraçado o tamanho da intensidade de um simples silêncio....e o silencio sempre vai ser um sonho, para seguranças de um show de rock, para uma professora de um creche...e será um pesadelo para alguém que precisa de simples palavras... O único silêncio que perturba, é quando não existe mais ninguém, quando menos esperamos nos surpreendemos com pessoas e depois sabemos que o silencio surge... Quando ninguém bate a nossa porta Quando não há emails na caixa de entrada não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim, você entende a mensagem, entende que o silêncio vai ser o grande culpado de planos não compartilhados... entende que depois do silencio vem a angustia, entende que aquilo foi apenas aquele momento de palavras nas quais foram argumentadas e que agora o silêncio permanece... que o silencio é uma ante-sala sem fim que existem respostas, mas só em nossa cabeça, mas as respostas elas não serão ditas... mas mesmo assim entendemos a mensagem e devemos respeitar o espaço...e não se desespere por que no final acabamos sempre entendendo a mensagem... Texto de Vinicius Fonseca