Vinicius

Vinicius

quinta-feira, 22 de março de 2012

Nas quais eu me perdi


Ando pelas ruas, em ruas que me perdi...
Eu me perdi, perdi a voz, o nosso querer, virando um ser comum
Ando pelas ruas nas quais me perdi...
Ressentimento cegou minha visão, onde houve o turbilhão de sensações e sentimentos
Eu apenas virei uma fotografia de um passado, e serei a prova viva de que o pra sempre não existe... Da surra eu reconheço e me aqueço de um turbilhão de sentimentos nas ruas na qual eu me perdi....
Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a massa, é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir e Ir tocando em frente...
Se nos sentimos como a terra e o mar e o desamor desfez um sonho lindo que venha a chuva para florir... Aqueço-me em um turbilhão de sentimentos... Cada um compõe a sua história virando um ser comum dentro de um turbilhão de sentimentos nos quais eu reconheço e levo o sorriso por que já chorei de mais...
Nas ruas que me perdi eu caminho na incerteza de um caminho que é tão doido...
São fotografias de um passado, antes de um adeus na magoa de que um sonho acabou....
Dias e dias senti turbilhão que vem de dentro sentindo a partida sem rumo, perdido vou ficando aqui....até mesmo o tempo já não faz companhia e o silencio dessas ruas em uma noite tão fria são as palavras que não se sabe dizer....um oposto e da prova viva de que nada nessa vida seja um pra sempre, me perdi em ruas tranqüilas
Olho em volta e sinto que faz tempo que o tempo parou, não envelheço e o turbilhão de sentimentos dentro de mim... Mas todos amam um dia, todos choram, mas um dia agente chega e no outro vamos embora...
Somente um longe de nós... Apenas uma fotografia de um passado nas ruas nas quais me perdi...


Texto de: Vinicius Fonseca